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Desabamento da Ponte entre Tocantins e Maranhão: O Que Se Sabe e O Que Falta Esclarecer

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O que se sabe sobre o desabamento? No domingo (22), por volta das 14h50, a Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, localizada na BR-226 entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), desabou, levando dez veículos para as águas do Rio Tocantins. Entre eles estavam caminhões carregados com materiais perigosos, como ácido sulfúrico e defensivos agrícolas. Três mortes foram confirmadas e 14 pessoas seguem desaparecidas. Equipes do DNIT e dos bombeiros atuam no local para resgate e investigação das causas do acidente.

Quais veículos passavam no momento do colapso? Conforme a Polícia Militar, dez veículos caíram no rio: motos, carros de passeio, caminhonetes e quatro caminhões. Destes, dois transportavam ácido sulfúrico, um levava defensivos agrícolas e outro carregava MDF. O impacto desses materiais perigosos na água está sendo avaliado.

Quem são as vítimas? As autoridades confirmaram a morte de Lorranny Sidrone de Jesus, de 11 anos, e Lorena Ribeiro Rodrigues, de 25 anos. Um homem ainda não identificado também foi encontrado sem vida. Entre os desaparecidos está a caminhoneira Andreia Maria de Souza, que dirigia um dos veículos com carga perigosa. As buscas continuam.

Qual era a situação da ponte antes do desabamento? A ponte, inaugurada na década de 1960, já apresentava problemas estruturais relatados por moradores e autoridades. Denúncias sobre rachaduras e buracos eram frequentes. Segundo o DNIT, contratos de manutenção foram firmados nos últimos anos, mas uma licitação para reabilitação integral em 2024 não foi concluída por falta de empresas interessadas.

Como estão sendo realizadas as buscas? Equipes de bombeiros e mergulhadores trabalham para localizar sobreviventes e vítimas, mas a presença de substâncias tóxicas como ácido sulfúrico dificulta os mergulhos. A Marinha também foi acionada para auxiliar nas buscas, enquanto amostras da água são analisadas por órgãos ambientais.

Quais são os impactos ambientais? A queda de caminhões com cargas perigosas gerou alerta para a contaminação do Rio Tocantins. O governo recomendou que moradores de 18 municípios evitem contato com a água. O Ministério Público Federal abriu investigação para apurar os danos ambientais e garantir responsabilização.

Quais medidas estão sendo tomadas pelo governo? O Ministro dos Transportes anunciou estado de emergência e destinou R$ 100 milhões para a reconstrução da ponte. Rotas alternativas foram indicadas para o trânsito. Uma sindicância foi aberta para investigar as causas do desabamento e a possível negligência na manutenção da ponte.

O que falta esclarecer? Ainda não está claro quais foram as causas exatas do desabamento, apesar das suspeitas de negligência estrutural. Também há dúvidas sobre o impacto ambiental a longo prazo e a extensão do prejuízo às comunidades locais. As autoridades continuam investigando para determinar responsabilidades e mitigar os danos causados pela tragédia.

Fonte: G1 Tocantins

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