Tocantins
Travessia entre Tocantins e Maranhão será feita por balsas a partir desta terça-feira (31)
A partir desta terça-feira (31), a travessia entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), interrompida desde a queda da ponte JK no dia 22 de dezembro, será retomada por meio de balsas. Inicialmente, o transporte atenderá pedestres, com a previsão de ampliação para veículos leves e caminhonetes nos próximos dias. A travessia de caminhões deve ser liberada a partir do dia 1º de janeiro de 2025, segundo o governo do Tocantins.
A interrupção da passagem pela BR-226 ocorreu após o desabamento da ponte, que resultou na morte de 11 pessoas – nove corpos foram resgatados, enquanto seis vítimas permanecem desaparecidas. A Marinha do Brasil segue realizando buscas na região.
Operação com balsas
O serviço de travessia será operado pela empresa Pipes Navegações. A solução foi definida após articulação entre o governo do Tocantins, o Governo Federal e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Rotas alternativas durante a interdição
Enquanto a travessia por balsas não for totalmente normalizada, a Polícia Militar indicou três rotas alternativas para motoristas que precisam seguir viagem entre o Tocantins e o Maranhão:
Saindo do Tocantins para o Maranhão:
1ª opção:
Acessar a TO-134 (Darcinópolis a Luzinópolis)
Seguir pela BR-230 até o km 101, em São Bento
Virar à direita, sentido Axixá e Imperatriz (MA)
2ª opção:
Pela BR-226, acessar Darcinópolis e seguir pela TO-134 até São Bento
Continuar na TO-230 em direção a Marabá
Na altura de Veredão, seguir pela TO-010 para Araguatins ou acessar Axixá do Tocantins pela TO-134, seguindo para Imperatriz pela TO-201
3ª opção:
Após o trevo de Aguiarnópolis, seguir pela BR-230 (Transamazônica) passando por Nazaré e Luzinópolis até São Bento
Alternativamente, acessar a TO-226 em direção a Tocantinópolis
Saindo do Maranhão para o Tocantins:
Acessar a BR-226 em Estreito (MA) até Porto Franco (MA)
De Porto Franco, seguir pela BR-010 até Imperatriz (MA)
O governo do Tocantins reforçou que o uso de balsas é uma solução emergencial até que uma nova estrutura definitiva seja planejada e construída na região. Enquanto isso, as buscas por desaparecidos e os trabalhos de remoção dos escombros da ponte continuam, com apoio de mergulhadores e equipes especializadas.